sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Express Yourself.


Estava em casa sozinho, em mais um monótono dia de sábado. Estava um pouco cansado, casado da vida, ou sei lá. Liguei o DVD e fui assistir um episódio de LOST quando de repente aos 25 minutos do episódio 120, ouço alguém chamando no portão. Pausei o DVD e xinguei meios palavrões. Fui até o portão com a chave em uma das mãos. Quando chequei lá, tive uma surpresa, pois eu não esperava que Isabela, minha ex-namorada estivesse no meu portão, e o pior às 23h50min. Meio incrédulo, perguntei o que ela fazia no meu portão àquela hora. Ela me perguntou se eu não ia convida-la para entrar. Já dentro de casa meio com vergonha, pois estava com meu pijama bege com azul, ofereci a ela um pouco de suco de maracujá (segundo os norte americanos o maracujá e conhecido como a fruta do amor, sendo assim chamado de Passionfrut) ela bebeu me olhando meio diferente, eu à perguntei o que havia acontecido, o que houve de errado com ela para ela está aquela hora na porta da minha casa. Ela me disse que discutira com a sua mãe  e que estava farta das regras sem noção que a mãe pregava, então ela disse que ia sair de casa, mais depois se arrependeu de tal ato e pediu desculpa a sua mãe. Depois disse que ia passar a noite na casa de uma amiga. Sua mãe perguntou que amiga era, e ela respondera que era Luma, sua amiga de escola. Perguntei pra ela o que ela fazia em minha casa já que ela ia pra casa da Luma. Ela me respondeu que ao chega à casa de Luma, percebera que não havia ninguém. Então veio até a minha casa, pois eu fui a primeira pessoa que ela pensará no momento. Eu a convidei para assistir, ou melhor, terminar de assistir LOST comigo. Ela aceitou numa boa. Depois começamos a conversar, ela me perguntou sobre os meus avós, eu a disse que eles tinham ido passar a noite em uma festa na casa da família do meu avô, e só chegariam ao domingo à tarde. Começamos a falar do fim do nosso namoro. Chegamos à conclusão que terminamos nosso namoro, não por nossa causa, e sim, por causa de sua mãe que por mais boa gente que fosse era uma mulher muito devota aos mandamentos de Deus, e as vezes se transformava em uma mulher ranzinza. Certa vez quando namorávamos, perguntei-a se ela era adotada, pois não lembrara nada nem o pai e nem a mãe. Isabela, era de uma beleza misteriosa, morena, cabelos cor de mel assim como os seus olhos, ela me lembrava muito uma atriz americana que fez Velozes e Furiosos, se eu não me engano ela se chama Michelle Rodrigues. Do nada sentados no sofá ela pegou a minha mão e começou a fazer caricias eu olhei para ela e percebi que ela precisava de carinho e então a contemplei com tal afeto. De repente ela me deu um beijo em meus lábios e eu continuei. Após o beijo, Isabela levantou o seu olhar para mim, e quando nossos olhos se encontraram, não falaram nada, o que estava acontecendo falou por eles. Quantos minutos nos gastamos naquele jogo de olhar? 1, 2, 10 minutos? Só mesmo os relógios do céu terá marcado esse tempo. O olhar de Isabela trazia um fluido misterioso e enérgico, uma força que me puxava para dentro dela. Como a água faz na areia da praia nos dias em que o mar está bravo. Peguei a mão dela e a levei ao quarto, sentamos na minha cama e comecei a fazer caricias em seu pescoço.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Lost, a melhor série da década.

Sinopse: Lost (Perdidos), é uma série de televisão norte-americana de drama e aventura, que começa com o acidente de um avião, que saiu de Sydney, Austrália com destino a Los Angeles, EUA, mas que caiu numa misteriosa ilha tropical do Oceano Pacífico. A série tem um estilo único que segue dois tipos de histórias não ligados entre si: primeiro, a luta dos 48 sobreviventes do desastre para sobreviver e viver juntos na ilha, e segundo, a vida das personagens principais, antes do desastre, através de retrospectivas pessoais. Os sobreviventes rapidamente se apercebem que a ilha esconde muitas coisas, coisas que eles vão ter que enfrentar para obter respostas, mas à medida que algumas questões são respondidas, rapidamente aparecem outras por resolver.


Ano de produção: 2004
País de Produção: Estados Unidos
Gênero: Aventura, Drama, Mistério
Avaliação: 8.0/10

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O poder das palavras.


Era uma vez uma corrida de sapinhos. O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo. Começou a competição. Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era: “Que pena! Esses sapinhos não vão conseguir”.
E os sapinhos começaram a desistir, um por um. Mas havia um que persistia e continuava a subida. A multidão continuava gritando: “Pena! Vocês não vão conseguir”. E quanto mais à multidão gritava mais sapinhos desistia. Ao final da competição, todos haviam desistido, menos um sapinho. Todos queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido, descobriram que ele era surdo.

Pessoas negativas tendem a derrubar pessoas que por sua vez não acreditam em si mesmas. Saber ouvir, também é importante, mas devemos acreditar em nós mesmos. E quando for criticar devemos ser construtivos, pois em tudo que pensamos ou falamos há poder. Use as palavras para dizer bom dia, pedir desculpas, reconhecer os seus erros, incentivar alguém e saiba escutar apenas o que for bom para a sua vida e daqueles que o acompanha.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Homem Nordestino – Quinta Parte, capitulo Final.


Cinco anos depois…
Luana Kelly acordou e abriu os olhos regozijada pelo sono reparador.Olhou para sua cama imensa feita de bambu, viu a rede pendurada no seu quarto, os posters de Roberta Miranda, Ana Carolina e Simone e sorriu.
O cheiro do café forte, coado, mais a tapioca matinal, deram-lhe a sensação de plenitude e leveza.Como era bom acordar ao lado da pessoa amada.Como era bom ter alguém.
Há cinco anos atras, em uma noite nebulosa e confusa, Luana Kelly havia conhecido Carol, que salvou sua vida, seu peito, sua honra e seu amor.Por isso que as colegas de escritório lhe avisavam para não deixar nenhuma lésbica lhe tocar.Porque, se deixassse, jamais esqueceria.
Luana Kelly havia abandonado tudo: emprego, cidade, vergonha na cara, moral, princípios e corrida, para ir para João Pessoa, morar com Carol, seu grande amor.
Juntas, montaram vários negócios: um boteco que vivia lotado, uma elegante banca de cds piratas, uma elegante banca de jogo do bicho, que ficava atrás da elegante banca de cds piratas, um sigiloso negócio de pitbulls já criados para atacar homofóbicos e uma linda creche infantil chamada “A menina que joga futebol”, direcionada para meninas que gostam de jogar futebol.
Tudo mudara tanto em cinco anos.E para melhor.Estava na cara que era obra de Deus.
E juntas, também, começaram a fazer parte da Igreja Dedinhos de Neve ou Dedinhos Mágicos, como Luana Kelly costumava chamar.Uma igreja cristã direcionada para lésbicas com bons pensamentos.
Seus pensamentos foram interrompidos quando CARÃO, CLOSE e TÁMEUBEM, seus três poodles moicanos, vieram lhe fazer as festinhas matinais.
CUIDADO QUERIDA, seu gato preto, vira-lata, presente da travesti Brenda, também apareceu na cama, trazendo-lhe de presente uma barata morta
Luana Kelly então grita para Carol:
- Amor, estou faminta.
E a outra lhe grita da cozinha:
-Já vai, já vai.Estou matando a galinha Marina para o nosso frango ao molho pardo, ainda hoje.
Luana Kelly ficou excitada.Como tinha atitude, Carol matava qualquer coisa que lhe viesse pela frente.
E, então, nua e de pochete, segurando uma bandeja com café, tapioca, macaxeira e cuscuz, estava Carol na porta do quarto, sorrindo brejeira.Ela, que era a sua vida, seu destino, sua alma, seu HOMEN NORDESTINO.


FIM
Autor: Desconhecido - Com adaptações por Fernando Martins

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Homem nordestino – Quarta parte.


Naquela noite, Luana Kelly, teve muitos, muitos pesadelos.
Ela Sonhou com homens, tapiocas, enxadas, pênis, Fortaleza, João Pessoa, Amelinha, Zé Ramalho, buchada de bode e Gonzaguinha.
Acordou molhada, assustada e excitada.
Precisava regozijar, urgentemente!!!
Saiu só de camisola do seu prédio e como louca, ficou nua, no meio da sua pacata e serena rua.
Ela ia de um poste para o outro, pelada e com suas pantufas do Mickey e nada acontecia.
Nada!
Nada!
Nothing!!!
De repente, um Fusca azul, veio lentamente, e um homem lindo, loiro e de olhos claros como piscina virgem, abriu o vidro do Fusca que estava meio emperrado.
Aquele Fusca estava fazendo hora extra na Terra.
Olá!
Disse o homem, com seu sotaque paulistano.
Quanto a moça está cobrando?
Irritada, ela Gritou:
Saia já daqui, seu lixo!!!
Você e apenas um homem comum do sudeste!!!
Eu quero um HOMEM NORDESTINO, está ouvindo?
UM HOMEM NORDESTINOOO!
O homem, com medo, achando que ela era uma louca nua, foi embora, acelerando o máximo que podia, aquele pobre e decadente Fusca, que outrora, fora um carro de luxo, provavelmente na década de setenta.
De repente, começou a chorar, e viu se aproximando lentamente, uma bicicleta com um ciclista de corpo bom e coxas grossas…
Ele era moreno, de beleza grega, tipo assim, EDUARDO MOSKOVIS, só que mais de bairro… (pensava Luana Kelly)
Ele disse:
E aí, o que rola, com a gatinha, bonitinha demais da conta?
Luana Kelly respirou fundo, enquanto tentava conter a raiva e frustração…
Ela se viu, falando de forma calma, quase didática:
Seu mineiro estúpido…eu odeio queijo, eu odeio doce de leite, e eu odeio tutu…eu odeio tudo o que você representa…Eu quero um HOMEM NORDESTINO!!!
Nossa senhora!!!A senhor tá louca demais..eu, hein?
Vou sair fora, porque NUNDOCONTADOCÊNÃO…
E saiu, ainda olhando as nádegas duras e opulentas de Luana Kelly.
Ela de repente, se sentiu exausta, frustrada, vadia e sem conteúdo.
Naquela idade, nua, em sua rua, logo ela, uma mulher de respeito, católica e corredora dedicada.
Logo ela…
De repente, ouviu um barulho de moto e desanimada olhou e empinou os peitos.
Quando a pessoa parou a moto em frente dela, ela achou que era um homem baixinho e gordinho, mas quando o homem tirou o capacete, ela percebeu que ele era…era…era…era uma mulher!
SIM, CARO LEITOR, UMA MULHER!!!
O desânimo bateu mais forte que maconha hidropônica…
Mas de repente, a mulher-masculina-estranha lhe disse:
Oxi, ou oshi, ou ochi ou Oxe(não sei como se escreve esta peculiar expressão).
Meu Pai do céu, isto não é mulé, isto é uma macaxeira no ponto, é uma buchada de bode novo, é uma peixeira afiada que corta todos os males…o que você quer para eu te fazer feliz, meu amorzinho?
De onde você é?
Perguntou com medo e ansiedade, a sofrida Luana Kelly
Prazer, sou Carol, sou de João Pessoa!
Luana Kelly, sentiu uma unhada no coração.
Ela era mulher, mas…era ela lésbica, mas…ela era de João pessoa, mas no fundo ela era um
HOMEM NORDESTINO….
Continua…

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Homem nordestino – Terceira parte.


Luana Kelly estava um tanto quanto perplexa.Em menos de 24 horas, havia se assanhado toda por dois homens que nunca vira na vida.
Seria ela uma vadia? Uma profana?Uma marafona?Uma perdida?Uma ninfomaniaca? Uma desgraçada?Uma sem rumo? Uma biscate?Uma vagabunda? Uma meretriz?Uma à toa? Ou apenas uma mulher que precisava desesperadamente de carinhos masculinos, carícias libidinosas, uma mulher que precisava regozijar em qualquer cama, em qualquer colchão barato, em qualquer beliche roído por cupins de bairro?
Aquele dia ela não trabalhou bem.Foi no banheiro vinte vezes fazer aquilo consigo mesma.Depois chorava, orava e pedia perdão à Deus.No meio da tarde, com nojo de si mesma, lavou sua mão com bombril e minuano e enxaguou-a com Pinho Sol para tirar os vestígios da safadeza oculta.
Em determinado momento, pensou em jogar tudo para o alto, colocar uma meia arrastão, uma roupa curta e se oferecer por R$ 30,00 ao primeiro animal do sexo masculino que aparecesse na frente.
Depois, se arrependeu e tentava voltar ao trabalho.Quando deu três da tarde, inventou para seu chefe uma mistura de cólica com conjuntivite, sarampo e dor de barriga, gonorréia e enxaqueca.E, assim, conseguiu sair mais cedo pela primeira vez em muitos anos.Louca como estava, resolveu ir a pé para casa.Andou por horas a fio.Andou, andou, andou e mais andou.Quando deu por si, havia anoitecido e estava em um bairro estranho.Estava num bairro de prostituição.Estava na lama da carne.Estava no prostíbulo.Estava no chiqueiro da sensualidade.Sentiu medo.Sentiu asco.Sentiu tesão.
Muitas mulheres rodavam suas bolsas de grife falsificada.Muitas mulheres eram exageradamente altas.Ela ficou pasma olhando-as.Uma, em especial, chamou-lhe a atenção.Era alta, loira e lembrava muito a Ana Hickmann, só que mais alta ainda.Ela usava um vestido de Lurex preto e um salto plataforma vermelho-sangue-assassinato.
Luana Kelly ficou olhando varias horas para ela, fascinada com aquela imagem.De repente, a loira notou sua presença e seu olhar fixo e exclamou: Oxe, tá avexada, é?Pego mulé também.O importante é garantir a buchada de todo dia.A loira era um travesti.a loira era um homem nordestino.
Continua…

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Significado do nome Fernando.


Navegando pela internet, andei pesquisando sobre o significado do meu nome, e o resultado que obtive, foi incrível. Eu simplesmente fiquei de cara pois as características são exatamente iguais a miha pessoa.

Origem do Nome Fernando
Qual a origem do nome Fernando: GERMÂNICO

Significado de Fernando
Qual o significado do nome Fernando: INTELIGENTE, PROTETOR.

Romantico e com muito amor para dar, é uma pessoa divertida, que quer quer que todos gostem de você, e por isso não economiza no seu jeito gentil e simpatico. Gosta de ser o centro das atenções e busca apenas o melhor da vida, que na sua visão é: dinheiro, poder, sucesso. Sensibiliza-se sempre ao ver uma criança. Possui um lado negativo, que é aquele certo ar de mandão, o que pode torna-lo um pouco egoísta, deve evitar de se preocupar tanto com as coisas e com si memso. Mesmo porque ninguém deve ser perfeito o tempo todo.

Homem nordestino – Segunda parte.

Luana Kelly sentia o testosterona de Elacervandro a cada respirada que ele dava.O bico dos seus seios pareciam dois grãos de bico de tão excitada que ela ficou com aquele homem.
Como uma devassa sem rumo, ela logo se imaginou nua em um córrego de brejo, rolando na lama com ele.De repente ela começou a ovular.Mas logo se deu conta de que era uma mulher direita e católica devotada e parou de pensar naquelas sandices.
-Prazer em conhecê-lo – disse ela friamente- Espero que você preste mais que Pablo, o outro porteiro.Não sei se te falaram, mas ele foi pego com a filha de dona Mariza, fumando maconha e bolinando a menina de apenas 19 anos.
-Não uso droga, não – disse Elacervandro timidamente- Minha única droga é “muier”.E essa droga eu cheiro até o talo- disse de maneira rústica e rude o simplório homem.
Luana Kelly ignorou o comentário jocoso e foi para seu apartamento tomar uma ducha de água fria para acalmar os hormônios balzaquianos.Precisava regozijar nos braços daquele homem.
Depois de duas horas de banho quente e gritinhos suspeitos no chuveiro, Luana Kelly conseguiu adormecer.
No dia seguinte, acordou muito atrasada e, com seu conjuntinho florido e suas pantufas, entrou no seu corsa e foi para o escritório.
Distraida entre um farol e outro, aproveitou para colocar as sobrancelhas em dia com a pinça dourada que ganhara do amigo secreto do ano passado.
Quando olhou para o lado, distraida, viu que um homem loiro e de olhos azuis, muito bonito, a olhava insistentemente.Ele era enorme e mal cabia no Ford K preto que dirigia.
A cada farol que abria, ele emparelhava com ela e dava sorrisos maliciosos com cara de “Te como hoje na janta”.
Luana Kelly, começou a ficar de novo excitada, seus hormonios estavam impossíveis aquela semana.
Começou a ensaiar mentalmente um “Oi, tudo bem?” para o homem loiro que não parava de olha-la.
De repente, ele meio que atendeu o celular e começou a falar com voz alta e um sotaque forte:
-Mas eu disse à você, Deusaline, que aquele galego filho de uma quenga, num vale a macaxeira frita que come no almoço.Oxe.Quantas vezes tenho que lhe dizer que as pessoas do sudeste pensam que nós somos tudo trouxa…
Então o farol abriu e Luana Kelly teve que continuar, pois estava atrasada.E ficou pensando no loiro que a paquerara no trânsito.
- Que homem grande, que homem lindo que mal cabia no Ford K.Que delícia…Ele era um homem nordestino…
Continua...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Homem nordestino – Primeira parte.


Luana Kelly, estava realmente muito cansada aquele dia.Não via a hora de entrar em férias e faltavam apenas nove meses para isso.
Ela era uma tradicional e confiável funcionária de um escritório de contabilidade na W3 Sul de Brásilia. Ali, pertinho do Pátio Brasil.
Morava sozinha desde agosto, pois sua mãe, Dona Maristela , morrera de enfisema pulmonar. A mãe fumava muito e, mesmo no hospital, agonizando, dava lá suas tragadas.
Luana Kelly não havia se casado e não sabia explicar o porquê.Era uma mulher culta e responsável.Religiosa, direita e com bom corpo.Mas parece que os homens não estão interessados em mulheres de família.
A última vez que fez sexo foi com Jacinto, jovem contador de 19 anos que trabalhou por dois meses no escritório.O problema era que Jacinto contou para todos os garotos da região que havia transado com ela.E, vergonhosamente, o seu apelido virou “a tia da calcinha florida.”
Seu chefe, Adamastor, por consideração à tão perfeita funcionária, mandou Jacinto embora, juntamente com mais três garotos que alopravam a pobre balzaquiana.
Luana Kelly quase entrou em depressão.Mas graças às orações nas missas de domingo, encontrou forças em Deus, na Virgem Maria e, logicamente, no prozac(é um medicamento antidepressivo).Porém, nada mudava o fato de que ela era uma solteirona.E o pior, não foi por opção.
Sentia inveja das amigas casadas que tinham filhos e chifravam seus maridos com os cunhados. Sentia falta de Jacinto com seu membro jovem e turgido aos 19 anos.Como diria dona Dalva, sua faxineira, ela estava na seca.
Perdida em seus pensamentos reclamadores, ela não percebeu que era hora de ir embora.Foi para o banheiro retocar o batom e o blush e percebeu que também precisava retocar as raizes.Ainda bem que corria, era uma corredora convicta.Nos dias do auge de carência sexual, chegava a correr até 5 km.
Exausta, pegou sua bolsa Louis Vuitton falsificada e foi para seu bom Corsa 2004.Ela ia para sua casa, seu apartamento, sua solidão.
Pretendia dar uma corridinha naquela noite, comer brócolis com bacon e rogozijar lendo o seu novo livro do Paulo Coelho, do qual era muito fã, mesmo sendo católica devota.
Ao chegar no seu prédio, estacionou o carro como de costume.Quando viu na entrada da portaria aquele homem todo uniformizado.Ele era alto, meio amarelado de sol.Os braços com veias grossas e as mãos imensas, maiores que as mãos de Thiago Lacerda.
Pela camisa azul-celeste-cobrador-de-ônibus, escapavam pelos seus pensamentos.Seu olhar era severo e a sobrancelha era uma só.Sutilmente ela olhou para o grosso antebraço e percebeu uma tatuagem escrita “mainha”.Ela começou a ficar excitada.
Foi então que ele sorriu mostrando dentes muito brancos e fortes.E apertou-lhe a mão com firmeza.Mão grossa e suada.Mão de homem.
-Prazer, meu nome é Elacervandro – disse ele sorrindo mais ainda.
Sim, percebeu ela pelo sotaque, ele era um homem nordestino.
Continua…

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Adeus 2010, Feliz 2011

Hey pessoal, Muitas vezes pensamos “Nossa, como esse ano foi diferente do que eu esperava”, não é mesmo? Bem, comigo foi exatamente assim. 2010 acabou, provavelmente para muitos foi uma ano maravilhoso e para outros um verdadeiro inferno. Pra mim até que foi tranquilo, aconteceram coisas legais, conheci amigos novos incríveis, inclusive dois se tornou um dos melhores amigos e outros eu sei que provavelmente são para a vida toda. Aprendi a ser mais responsável, comecei a trabalhar, sou intermediário em inglês... São tantas as coisas e o que resta agora são as promessas para o ano novo. Eu Fredciber desejo a todos um Feliz ano novo e que tudo de bom aconteça em nossas vidas, 2011 é um ano que irá prometer. E agora fiquem com “as minhas promessas de fim de ano”


Promessas de Fim de Ano
Biquini Cavadão

É sempre assim, é tudo igual
Promessas de fim de ano
Arranjar um emprego, me apaixonar
Entrar na academia e começar a malhar
Mas esse ano vai ser diferente
Em março tem carnaval
Vou levantar poeira, me acabar
Eu quero ver o mundo todo balançar
Vou levantar poeira, me acabar
Eu quero ver o mundo todo balançar

É sempre assim, é tudo igual
Ressaca de carnaval (...)
E como dizem os Grego – "‘Kainourios Chronos’'
Feliz Ano novo